Acontece com os livros o mesmo que com os homens: Um pequeno grupo desempenha um grande papel (Voltaire)

sábado, dezembro 08, 2007

EP "História de Um Vinho Azedo" - as letras (4/6)

4 - Princípio do Fim
(Letra e Música de Ricardo Tomás)

Vivo num sonho que nunca quis;
Ver-te no monte, no princípio do fim.

Vivo, mas ferido, sem ter-te aqui.
Quiseste um mundo longe demais p’ra mim...

Eu fiquei triste, tu ficaste só,
só, longe de mim.
Cedo partiste, tu ficaste só,
só e tão longe daqui.

Vivo num sonho que nunca quis;
Ver-te no monte, no princípio do fim.

Sentiste a dor levar-te daqui;
Esqueceste todos, choraste por quem nunca te quis...

Eu fiquei triste, tu ficaste só,
só, longe de mim.
Cedo partiste, tu ficaste só,
só e tão longe daqui.

Perdeste o tempo, o tempo que te deram;
O nada quiseste, em nada acabaste,
e eu?... E eu?... E eu?
E eu?

Vivo num sonho que nunca quis;
Ver-te no monte, no princípio do fim.

Eu fiquei triste, tu ficaste só,
só, longe de mim.
Cedo partiste, tu ficaste só,
tão só... tão só... tão só!,
e tão longe de mim.
E tão longe de mim!

quarta-feira, dezembro 05, 2007

EP "História de Um Vinho Azedo" - as letras (3/6)

3 - Joana em Mim
(Letra e Música de João Trigo)

Ia sozinha pela rua, meia vestida, meia nua;
os olhares que a assaltavam eram de paixão;
olhares de espanto e de carinho cruzavam o seu caminho
em tons de laranja e vermelho, cor do coração.

E quando entrava na praça, tanto brilho, tanta graça,
chamando as atenções com o seu ar triunfal.
Com o cabelo solto e leve, e às vezes um sorriso breve,
provocava sensações com o seu corpo escultural.

Escultural... (6x)

O seu nome era Joana, o seu dote era na cama...
Tantas noites de loucura, tantas noites de prazer.
Os seus sonhos tinham vida, tinham gente divertida,
pessoas que desejava algum dia conhecer.

Depois das noites de Julho, devagarinho e sem barulho,
ia dar o seu passeio para se esquecer.
Não bebia, não fumava, não esquecia mas tentava,
e a esperança morria mesmo antes de nascer.

De nascer... (6x)

Joana em mim... (2x)
Joana em mim maior…
Joana em mim...
Joana em mim maior…

Ia sozinha pela rua, meia vestida, meia nua;
os olhares que a assaltavam eram de paixão;
olhares de espanto e de carinho cruzavam o seu caminho,
em tons de laranja e vermelho, cor do coração.

E quando entrava na praça, tanto brilho, tanta graça,
chamando as atenções com o seu ar triunfal.
Com o cabelo solto e leve, e às vezes um sorriso breve,
provocava sensações com o seu corpo escultural.

Escultural... (6x)

Joana em mim... (2x)
Joana em mim maior…
Joana em mim...
Joana em mim maior…